A Merck anunciou, no fim do mês de maio, novos dados de um estudo que mostra um padrão específico de repopulação imunológica em pacientes com esclerose múltipla recorrente (EMR) tratados com cladribina oral (Mavenclad), que pode contribuir para combater infecções e desenvolver anticorpos protetores a partir das vacinas.
Os dados indicaram que os pacientes que recebem o tratamento são capazes de criar e manter respostas às vacinações sazonais contra a Influenza e contra a varicela zoster, independentemente da contagem de linfócitos.
“As descobertas apresentadas no AAN aprofundam nossa compreensão sobre como o Mavenclad impacta o sistema imunológico e de que forma ele pode exercer um efeito terapêutico em pacientes com esclerose múltipla enquanto repopula células responsáveis pelas respostas imunes”, explica Luiz Magno, diretor médico da Merck Brasil.
Com isso, além de tratar os surtos e progressão da esclerose múltipla, os pacientes tratados com o medicamento podem ser capazes de criar simultaneamente uma resposta adequada à vacina. Esta é uma descoberta particularmente importante nesse momento de pandemia da Covid-19.
Um estudo independente, publicado na revista científica Therapeutic Advances in Neurological Disorders, mostra que os pacientes tratados com o Mavenclad foram capazes de criar anticorpos contra a Covid-19 após a vacina da Pfizer/BioNTech.
“Proporcionar que os pacientes tratados com Mavenclad possam viver suas vidas da maneira mais normal possível durante uma pandemia global é muito importante para nós”, finaliza o diretor médico da companhia.
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