Pesquisa da Pfizer revela preconceito e desconhecimento sobre dermatite atópica

Estudo da Pfizer mostra desconhecimento da população acerca da dermatite atópica
Foto: freepik
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Coceira intensa e lesões avermelhadas, que podem cobrir mais da metade da superfície corporal, são alguns dos sintomas da dermatite atópica. A doença, que é inflamatória e crônica e afeta crianças e adultos, ainda é desconhecida por grande parte dos brasileiros.

Uma pesquisa sobre o tema, realizada com 2.327 internautas de diferentes regiões do Brasil, mostra que 60% das pessoas têm informações equivocadas ou insuficientes sobre a enfermidade – 36% a definem como uma alergia simples e 24% nada sabem a respeito.

Resultados da pesquisa

Intitulado “O que os brasileiros sabem sobre dermatite atópica”, realizado pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) a pedido da Pfizer, o levantamento revela que 41% dos respondentes nunca ouviram falar sobre a doença e 20% não sabem identificar os sintomas.

O desconhecimento leva a uma percepção equivocada sobre o impacto da doença para a qualidade de vida: quase um em cada cinco respondentes (19%) não está convencido de que a dermatite atópica pode atrapalhar atividades de rotina, como ir à escola ou trabalhar. No entanto, após conhecerem melhor a doença, 59% relataram que ficariam abalados se tivessem de conviver com os sintomas.

“Muitas vezes, a desinformação sobre a dermatite atópica alimenta o preconceito, acarretando prejuízos emocionais aos pacientes”, diz a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro. A pesquisa comprova a afirmação: mais de um a cada cinco pessoas (21%) não sabem dizer se a doença é contagiosa.

Apoio e informação

Os dados da nova pesquisa refletem a necessidade de um amplo trabalho educativo junto à população sobre dermatite atópica.

“Quando trabalhamos a conscientização sobre os sintomas, podemos contribuir para o diagnóstico precoce. Em outra frente, quando desfazemos mitos e mostramos que a doença não é contagiosa, por exemplo, ajudamos a criar um ambiente social mais empático para esses pacientes, com menos preconceito”, finaliza Adriana.

Veja também: Dermatite atópica: cuidados diários podem ajudar no controle da doença

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