Uma matéria veiculada na última terça-feira (10) no programa Balanço Geral, da TV Record, mostrou que a Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina de produtos naturais em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Rodrigo Barros, a fábrica estava funcionando desde o início da pandemia.
A denúncia sobre a irregularidade foi recebida na semana passada. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram cinco pessoas trabalhando dentro de uma residência – a produção era realizada na cozinha, sem quaisquer preocupações sanitárias.
O delegado informa que estavam sendo utilizadas duas marcas fantasias, sendo uma delas “Green Life” e a outra “Natural World”: “As duas marcas estão vinculadas a um CNPJ do Rio Grande do Norte, que o pretenso dono estava utilizando ilegalmente para vender os produtos”.
Os funcionários da fábrica informaram à Polícia que os produtos foram comprados por grandes redes que vendem produtos naturais. De acordo com Rodrigo Barros, esse fato causa estranheza, já que as empresas deveriam fazer o controle do fornecimento dos produtos.
O dono do estabelecimento irregular pode responder pelos crimes de contra relações de consumo e pela falsificação de produtos para fins terapêuticos, que não tinham alvará para serem produzidos. Os produtos devem ser imediatamente recolhidos das lojas.
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