O futuro para o varejo, de forma geral, é cheio de incertezas, assim como o cenário econômico do País. Contudo, segundo o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, é certo que, no setor farmacêutico, a digitalização das lojas e dos processos é essencial para o seu crescimento.
“Ocorre que, na maioria das vezes, quando se fala em digitalização de comércios, independentemente do setor, a ideia que vem à cabeça é uma estrutura de e-commerce, que certamente é importante, mas cobre apenas uma parte das possibilidades relacionadas ao tema. Hoje, ao pensar nesse assunto, é fundamental ter a percepção da necessidade de um projeto de digitalização 360º”, avalia Tamascia.
O executivo comenta que essa digitalização de processos contribuiu muito para as redes associativistas integrantes da entidade desde o início, embora o tema tenha ganhado repercussão ainda maior durante a pandemia, na corrida para adequação ao delivery. No entanto, as empresas que já se utilizam da tecnologia saíram na frente.
A digitalização precisa ser prática e automatizar processos internos, aumentando a qualidade e acelerando o processo de atendimento, tudo com base nos hábitos de consumo e visando estreitar o relacionamento.
“É preciso buscar a participação de todos que fazem parte dos processos, criando assim alternativas que são realmente práticas, garantindo que a digitalização não seja apenas uma teoria, mas sim uma solução aplicável e que proporcione resultados para todos que participam desse avanço”, finaliza Edison Tamascia.
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