O pedido de registro de patente é bastante comum na indústria farmacêutica. Após a descoberta de que uma substância possui eficácia comprovada contra uma doença, a companhia deve fazer a solicitação ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para ter todos os direitos de exploração comercial e de exclusividade sobre o ativo por um tempo determinado.
De acordo com o levantamento feito pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) realizado em 2020, o Brasil teve apenas 25 mil pedidos de registro no ano de 2018. Em contrapartida, a China, país que mais solicita pedidos de patente, ultrapassou a marca de 1,5 milhão.
Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com quase 600 mil pedidos, seguido de Japão, com 313.567; Coréia, com 209.992; Instituto Europeu de Patentes, com 174.397; Alemanha, com 67.898; Índia, com 50.005; Rússia, com 37.957; Canadá, com 36.161; e Austrália, com 29.957.
Juntos, os cinco primeiros países representam 83,5% do mercado mundial. Os dez países somados fizeram mais de 3,3 milhões de pedidos de registro de patente.
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