O varejo farmacêutico passa por diversas mudanças ao longo dos anos. Uma das mais constantes é o comportamento de compra dos clientes. Com o intuito de entender como esse processo vem ocorrendo no último ano, o Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC) realizou uma pesquisa entre os meses de janeiro e março de 2021 com quatro mil brasileiros.
Aquisição de todos os itens
Do total dos entrevistados, cerca de 81% conseguiram comprar todos os produtos que quiseram na última vez em que foram à uma farmácia, enquanto 15,4% não conseguiram comprar nenhum. Os que fizeram a compra parcial correspondem a 3,6%.
Na divisão por regiões do País, a Sudeste foi a que mais conseguiu fechar a compra com todos os itens que queriam (82,3%), seguida pela Centro-Oeste (81,3%), Sul (80,4%), Nordeste (78,9%) e Norte (76,5%).
Em contrapartida, o Centro-Oeste foi a localidade que menos conseguiu comprar o que queria (14,9%), acompanhada de Nordeste (15,1%), Sudeste (15,2%), Sul (16%) e Norte (17,3%). Já as compras parciais ficaram por conta do Norte (6,1%), Nordeste (5,9%), Centro-Oeste (3,9%), Sul (3,6%) e Sudeste (2,5%).
Aqueles que não levaram todos os produtos, não o fizeram porque estavam em falta no estoque (70,6%), por questões financeiras (25,2%) ou por outros motivos (4,2%).
Categorias mais compradas
As categorias de produtos mais compradas foram a união entre os medicamentos de marca e os genéricos (26,7%); seguida pelos genéricos (25,5%); os de marca (24,4%); os de marca somados aos não medicamentos (8,1%); os genéricos e os não medicamentos (6%); os produtos de marca, os genéricos e os não medicamentos (4,7%); e, por fim, os não medicamentos (4,6%).
Troca de produtos
Quando os produtos desejados não foram encontrados ou estavam com um valor muito acima do esperado, 76,6% dos entrevistados disseram que o atendente não sugeriu a troca por um produto similar, e somente 23,4% o fizeram. Consequentemente, 72,9% dos consumidores não compraram outros itens e 27,1% saíram das farmácias com as mãos cheias.
Do total de pessoas que efetuaram a troca, 87% trocaram produtos de marca por genéricos e 13%, genéricos por algum de marca.
Ajuda dos balconistas
Um dado relevante da pesquisa é que 86,6% dos clientes não pegaram nenhum produto sem a ajuda dos balconistas. Aproximadamente 9,4% responderam que sim, mas apenas não medicamentos, enquanto 1,6% chegaram a comprar medicamentos.
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