Compra de medicamentos cardiovasculares cai e mortes por doenças do coração crescem

Venda de medicamentos cardiovasculares cai, segundo levantamento da epharma
Foto: Adobe Stock
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Aproximadamente 1.100 pessoas morrem por dia devido às doenças cardiovasculares no Brasil. Até o fim de 2022, foram contabilizadas mais de 290 mil mortes por essas doenças, mas, na contramão, o consumo de medicamentos para tratamentos dessas enfermidades está em queda.

Principais causas para a queda

Dados de transações dos beneficiários da epharma, plataforma de programas de benefício em medicamentos, mostram que as vendas de medicamentos para prevenção de AVC diminuíram 35,04% em relação a 2021, mesmo com o aumento dos casos. A falta de adesão ao tratamento pode desencadear novas doenças e agravar o quadro clínico, explica a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Algumas das principais causas para interromper o tratamento são a falta de acompanhamento médico e dos exames de rotina, uma pequena melhora no quadro clínico, a pandemia ter dificultado o acesso aos medicamentos e o agendamento de consultas. Uma pesquisa da UFMG mostra que as mortes por doenças cardiovasculares cresceram 132% durante a pandemia.

Acompanhamento médico é essencial

O acompanhamento médico é fundamental para o tratamento. “É para isso que servem os médicos, para reforçar se um medicamento deve ser mantido ou trocado. Quando receitamos um remédio, nós conhecemos o paciente e a doença, sabemos o que indicar em cada uso e pensamos sempre de forma individual”, revela a cardiologista Sueli Vieira, da rede de hospitais São Camilo.

Wilson de Oliveira Junior, diretor de Negócios e Operações da epharma, revela que, entre 2021 e 2022, a economia gerada pelo mercado farmacêutico caiu de R$ 2,5 bilhões para R$ 1,8 bilhões. No mesmo período, a epharma manteve suas vendas.

“É fundamental continuarmos oferecendo recursos que facilitem o acesso a medicamentos, como planos e programas de descontos, permitindo que as pessoas possam cuidar efetivamente da saúde e seu quadro clínico não seja agravado ou o tratamento interrompido”, finaliza o executivo.

Veja também: Varejo farmacêutico: Close-up revela aumento de 8,23% em unidades vendidas em outubro

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