Consumidores 60+: conheça os hábitos de compra

Terceira idade e hábitos de compra
Foto: freepik
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A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a AGP Pesquisas, realizou um estudo em setembro deste ano para entender mais sobre os consumidores com 60 ou mais anos de idade e também os hábitos de compra em diversos setores do varejo, incluindo as farmácias.

Panorama da terceira idade

O estudo traz dados do IPEA, que indicam que entre os anos de 1991 e 2010 o número de pessoas de terceira idade dobrou no Brasil, sendo que de 2005 a 2015 a proporção de pessoas nessa faixa etária cresceu em uma velocidade superior à população mundial, passando de 9,8% para 14,3%. O número de idosos morando sozinhos também aumentou – saindo de 1,1 milhão em 1992 para 3,7 milhões em 2012.

Além disso, a estimativa é de que nos próximos 20 anos o número de idosos triplique, atingindo 89 milhões de pessoas, o equivalente a 39,2% da população. Espera-se também que a expectativa de vida aumente – passando de 75 para 81 anos.

Detalhes da pesquisa

O principal objetivo da pesquisa é entender a rotina de compra desse público, inclusive dentro das farmácias e no e-commerce.  Ao todo, foram 503 entrevistados no mês de agosto de 2020, e 90% deles possuem entre 60 e 69 anos, 8% entre 70 e 79 e 1% com mais de 80. Aproximadamente 55% deles vivem com seus cônjuges, 34% com os filhos, 22% sozinhos e 9% com outros familiares.

Controle das finanças e frequência de compras

A SBVC constatou que 88% dos entrevistados tem total controle das suas finanças e das compras que realizam, número 5% maior do que o de 2019. Os idosos ainda visitam as farmácias com bastante regularidade: 14% semanalmente, 18% quinzenalmente, 41% mensalmente, 18% eventualmente, 9% raramente e 1% nunca.

Empresas

Em relação às empresas avaliadas, 57% delas oferecem ações específicas nas lojas físicas para o consumidor acima dos 60 anos de idade, e 43% pretendem implementar melhorias no próximo ano.

Entre essas ações, estão o atendimento prioritário no caixa (100% das lojas), estacionamento prioritário (88%), facilidade no acesso à loja (88%) e de locomoção no seu interior (75%), variedade de produtos específicos (63%), atendimento especial com as compras (63%), elevador (38%) e espaço para descanso (38%).

Experiência de compra

No quesito experiência durante as compras nas farmácias, 28% dos entrevistados consideram muito boa, 56% boa, 14% regular e 6% ruim, opiniões parecidas com as dos entrevistados de 2019.

Entre os que tiveram experiências negativas, 52% deixaram de frequentar a loja onde ocorreu o problema, 28% desistiram da compra e não levaram nada, 22% compraram menos itens do que iriam levar, 20% não mudaram o hábito por causa dos bons preços e 32% ficaram menos tempo no local do que gostariam.

Veja também: Envelhecimento da população traz oportunidades ao mercado farmacêutico

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Raphaela Quintans

Raphaela Quintans é jornalista. Atua desenvolvendo conteúdos para o portal Revista da Farmácia e redes sociais.
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