Consumidores com mais de 60 anos estão utilizando mais o e-commerce

Relação de idosos com e-commerce
Foto: shutterstock
Publicidade

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a AGP Pesquisas, procurou entender o comportamento dos consumidores com 60 ou mais anos de idade em relação às compras por meio do e-commerce, inclusive por causa da quarentena causada pela pandemia da Covid-19. O estudo foi realizado no mês de agosto e publicado em setembro de 2020.

Dados gerais

Ao todo, foram entrevistadas 503 pessoas da terceira idade, e 82% delas afirmaram já ter realizando algum tipo de compra online, seja por sites, seja por aplicativos. Aproximadamente 64% já fizeram a compra na loja e pediram para entregar, enquanto 49% a realizaram por telefone. Do número total de idosos participantes da pesquisa, 18% fez a primeira compra por e-commerce durante a quarentena.

Entre os principais motivos para essa escolha, aparecem a possibilidade de não sair de casa (74%), comprar a hora que quiser (63%), as boas ofertas (51%), facilidade em encontrar produtos (44%) e não precisar ficar em filas grandes (45%).

Dispositivos e plataformas

Em relação aos dispositivos mais utilizados para a compra, em primeiro lugar aparecem os smartphones (71%), seguidos por computadores (64%) e tablets (6%). A maioria dos idosos opta por utilizar os sites de lojas (81%), depois os aplicativos (46%), sites dos fabricantes (23%) ou sites de compra coletiva (13%).

Compra de medicamentos

As compras online no segmento de farmácia tiveram um aumento significativo no ano de 2020: 56% dos entrevistados passaram a adquirir medicamentos e produtos para bem-estar dessa forma, o que representa um crescimento de 18% em relação a 2019.

Quem não compra online

Para a parcela dos idosos entrevistados que não compra online, a principal justificativa é que gostam de tocar nos produtos para escolhê-los (49%). Alguns também não se sentem seguros para colocar dados bancários na internet (47%) ou não sabem quais sites são confiáveis (37%). Muitos deles também têm medo de terem seus cartões clonados (28%), não veem vantagem nesse modelo de compra (20%) ou não sabem utilizar smartphones ou computadores (7%).

Veja também: Perdas caem no varejo e expectativa é que pandemia contribua para redução ainda maior

Foto de Raphaela Quintans

Raphaela Quintans

Raphaela Quintans é jornalista. Atua desenvolvendo conteúdos para o portal Revista da Farmácia e redes sociais.
Compartilhe

Receba as principais notícias direto no seu celular

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Veja também

De acordo com a Close-Up International, farmácias independentes têm mais presença em cidades com até 20 mil habitantes.
Levantamento da Pesquisa IPC Maps também mostra que, nos últimos dois anos, mais de quatro mil farmácias foram abertas no Brasil.
De acordo com a IQVIA, o varejo farmacêutico no Brasil cresceu 11% em 2024. O operador logístico também mantém esse ritmo de crescimento.
Mudanças climáticas estão impondo novos desafios ao setor da cadeia de frio e a empresas do segmento, como o Grupo Polar.
Levantamento mostra que o faturamento médio dos estabelecimentos do Sudeste varia entre R$ 64 mil e R$ 92 mil.
De acordo com a Kantar, o antitranspirante está presente em 95% dos domicílios do país, e a população utiliza, em média, 13 unidades por ano.
Não existem mais matérias para exibir.
Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, vamos assumir que você está feliz com isso.
Pular para o conteúdo