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A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) divulgou o seu Guia 2022, que traz informações gerais e consolidadas sobre o mercado farmacêutico no Brasil no ano passado. O material conta com dados relacionados à geração de empregos e à representatividade dos associados da entidade.
Mercado farmacêutico
Pela primeira vez, o setor farma – englobando as vendas de todos os laboratórios instalados no Brasil – ultrapassou a marca de R$ 145 bilhões em 2021, chegando a R$ 146,7 bilhões. Esse número é equivalente a um crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior (2020).
O aumento mais significativo foi do chamado mercado institucional, formado por governos, clínicas e hospitais, sendo de 74,1% entre 2017 e 2021, correspondentes a R$ 58,5 bilhões. Já o varejo farmacêutico, que tem 75% das compras realizadas pelo público final, teve um aumento de 55,1% nos mesmos quatro anos. O valor corresponde a R$ 88,3 bilhões.
Sistemas de saúde privado e público
O levantamento mostra que o acesso a medicamentos por meio de planos de saúde teve uma alta de 114,2% entre 2017 e 2021, chegando a R$ 27,6 bilhões no ano passado. Enquanto isso, as compras públicas de medicamentos tiveram um crescimento de 52,3% no mesmo período, chegando a R$ 21 bilhões.
No ranking dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mais gastam com medicamentos, o Brasil aparece na 32ª posição, com o total de US$ 123,97 bilhões. Em primeiro lugar, aparecem o Estados Unidos (US$ 1.228,66 bilhões), seguidos de Suíça (US$ 893,88 bilhões) e Alemanha (US$ 883,88 bilhões).
Geração de empregos
Em relação ao número de novos empregos gerados em 2021 no mercado farma, foram 20.316. Na contramão, foram desligadas 16.863 pessoas, totalizando 76.612 empregos. Na comparação com o ano de 2020, quando eram 73.159 empregos, o número é equivalente a um aumento de 4,7%.
Presença da Interfarma
Entre 2017 e 2021, o percentual médio de participação das empresas associadas à Interfarma no mercado foi de 46,1%. Considerando apenas as vendas de medicamentos nas farmácias e drogarias, as empresas associadas respondem por 34% do mercado.
Nesse contexto, os medicamentos de referência das associadas representam 69% das vendas de medicamentos da categoria. Já os genéricos representam 19%, os similares 16%, os MIPs 24% e os com prescrição 40%.
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