IQVIA publica projeções de mercado para canal farma em agosto de 2020

IQVIA publica projeção para mercado farma em agosto
Foto: freepik

O IQVIA publicou um estudo com a projeção de desempenho do canal farma para o mês de agosto de 2020. Foram analisadas diversas categorias, como as principais categorias de consumo e o mercado farmacêutico de modo geral, ao longo dos primeiros 15 dias do mês.

Mercado farmacêutico total

Em relação às unidades vendidas no canal farma, a projeção é de que não haja crescimento em relação a julho. A projeção é de queda de 14% no número de unidades vendidas. Segundo o IQVIA, tudo indica que o fechamento do mês vai variar entre 546 mil, no mínimo, e 586 mil, no máximo, de unidades comercializadas.

Ao analisar isoladamente as áreas do setor auditadas pelo IQVIA – Farma, Ético Farma, Consumo e Popular Farma – todas elas, de forma geral, mostram queda em relação a julho de 2020. A área Farma, por exemplo, terá uma queda de 8,9% (382.031 unidades), mas também vai crescer 1,3% em relação a agosto de 2019.

Já a Ético Farma diminuirá suas vendas em 9,9% (241.224 unidades) em comparação ao mês passado, mas ainda terá um aumento de 2,2% quando comparada com o mesmo período de 2019.

O Consumo também assume queda de 4% (304.578 unidades) em relação ao último mês, mas cresce 8,2% em comparação a agosto de 2019.

A única área que teve queda nas duas projeções foi a Popular Farma, que, em comparação a julho deste ano, cairá 7,2% (140.807 unidades) e, em relação a agosto do ano passado, diminuirá 0,3%.

Projeção de mercado

Em valores, na comparação com o mês de julho e 2020, Farma diminui 3,3% (R$ 6.671.185); Ético Farma, 3,9% (R$ 4.407.561); Popular Farma, 2,3% (R$ 2.263.623); e consumo, 0,8% (R$ 5.473.331). Mas, ao analisar o desempenho em relação a  agosto de 2019, a situação se inverte. A área Farma cresce 9,9%; a Ético Farma, 8,2%; a Popular Farma, 13,4%; e o Consumo, 18,4%.

Análise por categorias

Dando continuidade aos dados analisados até o momento, quase todos os produtos terão queda em relação ao mês de julho de 2020. Os produtos farmacêuticos de marca diminuem 7,8%, chegando a 186.012.751 unidades; os genéricos, 13,4%, representando 131.227.606; e os de referência, 2,3%, o equivalente a 64.878.157 unidades.

Os produtos de consumo também estão em queda na comparação com o último mês – os de cuidados pessoais caem 0,4% (119.860.916 unidades); os MIPs, 8,3% (111.125.227 unidades); e os de cuidados com pacientes diminuem 4,9% (44.842.836 unidades). Os únicos que terão leve crescimento serão os de nutrição, subindo 0,4% (28.749.028 unidades).

Faturamento por categorias

Em relação aos produtos farmacêuticos, a projeção para o faturamento também é de queda em relação ao mês de julho de 2020. Os produtos de marca caem 2,6%, o equivalente a R$ 3.429.030.311; os de referência diminuem 0,4%, o que representa um faturamento de R$ 2.246.187.271; e os genéricos caem 11,4%, atingindo R$ 995.966.991.

Os produtos de consumo têm uma perspectiva melhor. Mesmo que os MIPs caiam 4,1%, chegando a um faturamento de R$ 2.272.924.623, e os produtos de nutrição, 2,4%, o equivalente a R$ 393.721.830, as categorias de cuidados pessoais e cuidados com pacientes deverão aumentar. A primeira pode subir 2,1%, chegando a R$ 1.959.637.061, enquanto a segunda cresce 2,8%, o que representará R$ 847.047.055.

Veja também: Grande varejo farmacêutico fatura R$ 27 bilhões no primeiro semestre de 2020

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