Pesquisa destaca principais hábitos de compra do consumidor em farmácias

96% dos consumidores compram medicamentos, porém, quando observamos a cesta de compra efetivada, vemos que mais de 30% dos itens são não medicamentos.
Cinco características de um balconista proativo
Foto: Divulgação
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O varejo farmacêutico brasileiro continua extremamente promissor e vem passando por transformações bastante significativas. É o que aponta a nova edição da pesquisa sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias.

Leia: Como deve ser um bom sistema de farmácia?

Essa pesquisa de 2024, conduzida pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC), que está na sua 7ª edição em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), oferece insights valiosos sobre a evolução do perfil do consumidor.

Vivemos em um cenário de constantes mudanças e, como consultor da Febrafar, ressalto a importância de explorar as tendências e as recomendações que emergem desses resultados.

A pesquisa realizada com 4 mil consumidores em todo o País no momento pós-compra, na saída da farmácia, revela que 96% desses consumidores visitam as farmácias com o objetivo de comprar medicamentos, porém, quando observamos a cesta de compra efetivada, vemos que mais de 30% dos itens são não medicamentos.

Portanto, está cada vez mais comprovado que a farmácia precisa reavaliar o mix de não medicamentos disponíveis para os seus clientes, viabilizando as principais marcas e as principais categorias no seu autosserviço.

Outro ponto de destaque é a afirmação dos consumidores de que 73% dos medicamentos adquiridos tiveram origem em uma prescrição médica, embora nem todos estivessem com a receita em mãos no momento da compra.

Os genéricos definitivamente estão em alta, 93% dos entrevistados se manifestaram positivamente, refletindo uma conscientização crescente sobre a eficácia e a economia proporcionadas por essa categoria de produtos. Uma mudança notável foi observada nas motivações que levaram à escolha de determinada farmácia em relação a outra. A percepção de preços competitivos praticados aparece com 88,9% e ganha destaque frente a outros atributos, como localização e atendimento.

Essa constatação indica a urgência de desenvolver estratégias de precificação para atrair e reter clientes nas farmácias.

Observo também, nessa pesquisa, o crescente número de consumidores presenciais que fazem uso de ferramentas on-line para adquirir produtos nas farmácias. Cerca de 27% dos entrevistados afirmaram utilizar canais alternativos de compra. Entre esses consumidores, 88,0% optam pela conveniência da compra via WhatsApp ou telefone.

Leia também: Close-Up apresenta dados do varejo farmacêutico

Nesse contexto, vale refletir sobre esse comportamento híbrido dos nossos atuais consumidores e oferecer alternativas cada vez mais amigáveis e atrativas para melhorar ainda mais a sua experiência de compra.

*Texto de Valdomiro Rodrigues, que é executivo, com mais de 50 anos de mercado e atual consultor da Febrafar.

Fonte: Guia da Farmácia

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