A PwC publicou no início deste mês a 24ª Pesquisa Anual Global de CEOs, que este ano tem como foco as expectativas dos executivos do Brasil e do mundo para a economia e para os resultados de suas empresas um ano após o início da pandemia de Covid-19.
Expectativas para o futuro
De forma geral, os CEOs brasileiros são os mais otimistas quanto ao ano de 2021: 85% deles acredita que a economia global terá um maior desempenho nestes 12 meses do que teve durante todo o ano passado.
O número diminui um pouco ao avaliar o crescimento da própria empresa: 52% acreditam na recuperação dos negócios durante este ano, enquanto 67% preferem dizer que a melhora dos resultados se dará somente em três anos.
Essa expectativa se soma à vontade de contratar novos colaboradores: 48% desejam aumentar seu quadro ao longo deste ano, enquanto 51% preveem expandir esse número durante os próximos três anos.
Principais ameaças
Em relação às principais preocupações, a incerteza sobre as políticas tributárias fica na frente do medo de novas pandemias e crises sanitárias – aproximadamente 56% dos entrevistados temem a primeira situação, e 54% a segunda.
A incerteza em relação a políticas é uma preocupação em 53% dos CEOs brasileiros, enquanto o aumento das obrigações tributárias representa uma ameaça a 51% deles. O crescimento econômico incerto também aflige 49% dos líderes, as mudanças climáticas preocupam 35% deles, o declínio no bem-estar da força de trabalho, 34%, e infraestrutura básica inadequada, 31%.
Planejamento
Entre as atividades planejadas pelos executivos, 72% deles têm como meta em 2021 buscar eficiências operacionais, 65% desejam perseguir o crescimento orgânico, 50% desejam lançar um novo produto ou serviço, 37% desejam entrar em um novo mercado, 35% empreender novas fusões e aquisições, 33% desejam estabelecer uma nova aliança estratégica ou joint venture, e 32% querem fechar parcerias com startups ou empreendedores.
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