5 mitos sobre a jornada de pacientes com artrite reumatoide

Especialista desmistifica mitos sobre a artrite reumatoide
Foto: freepik
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O mês de outubro marca também o Dia da Conscientização da Artrite Reumatoide (AR), comemorado no dia 12. A doença, que é autoimune e crônica, afeta as articulações causando dores, desgaste ósseo, limitações físicas e comprometimento psíquico, incluindo transtornos como ansiedade e depressão.

Por isso é fundamental conhecer e desmistificar a jornada dos pacientes de artrite reumatoide no Brasil. Para ajudar nesse processo, a farmacêutica Janssen selecionou os cinco mitos comumente divulgados entre as pessoas acerca da doença para explicar, em parceria com o reumatologista Thiago Ferreira da Silva, o que é verdade.

1 – “Dor todo mundo tem, é normal”: achar que é normal e acostumar-se com a dor é o sintoma mais comum da artrite, sendo um dos maiores mitos: “Isso acontece tanto com quem já teve o diagnóstico, quanto com quem ainda não foi diagnosticado. Além disso, conviver com a dor é deixar de buscar qualidade de vida arriscando a liberdade de movimento”, esclarece Thiago.

2 – “Reumatologista é médico de idoso”: a percepção de que a AR afetaria exclusivamente idosos é um dos mitos mais frequentes e que contribui para o atraso no diagnóstico. Os primeiros sintomas costumam se manifestar em plena idade produtiva.

3 – AR é uma doença de “juntas”: o médico esclarece que a artrite reumatoide é uma doença sistêmica, ou seja, que afeta o corpo humano todo ao invés de um único órgão ou região. “Ela também é autoimune e outras doenças desencadeadas pelo mesmo mecanismo são mais frequentes nesses pacientes quando comparados com quem não tem a doença. Por isso, elas também são associadas a algumas comorbidades”, comenta.

Algumas das condições mais frequentes nesses pacientes são tireoidite de Hashimoto, doença coronariana, aterosclerose nas artérias carótidas, doença vascular periférica e acidente vascular cerebral. Além disso, diabetes mellitus tipo 2, osteoporose e distúrbio de lipídios.

4 – AR não tem a ver com saúde mental

O afastamento das atividades sociais, a interrupção de práticas esportivas e o abalo na vida profissional podem impactar a saúde mental dessas pessoas. Essas informações corroboram os achados científicos que reforçam a ligação entre a enfermidade e quadros depressivos – a prevalência de transtornos depressivos em portadores da doença varia entre 13% e 47%.

5 – “Tenho medo de usar medicamento biológico”: especialistas afirmam que o tratamento com imunobiológicos é um avanço no campo da saúde para tratar as doenças autoimunes. Em sua maioria, a administração é feita de forma segura por via intravenosa ou subcutânea, em ambiente ambulatorial.

“Podemos concluir que o diagnóstico tardio é prejudicial porque adia, por consequência, o início do tratamento, o que pode impactar fortemente o cotidiano do paciente, desde a realização das atividades mais básicas como se alimentar, higienizar e trabalhar, até a convivência com os amigos”, finaliza o reumatologista.

Veja também: Cerca de 10% dos pacientes com Parkinson são diagnosticados com menos de 50 anos

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