[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female” rate=”1.0″ buttontext=”Escutar o artigo”]
A bula dos medicamentos traz informações que servem para tirar as possíveis dúvidas dos pacientes. Dizem respeito a prescrição, composição, administração, contraindicações, efeitos secundários e orientações sobre o uso seguro do produto. Mas nem todos se interessam por essa leitura.
Camila Gomes, coordenadora do curso de Farmácia do Uninassau, fala sobre a importância de não deixar essas informações de lado: “Os dados apresentados ajudam as pessoas a compreenderem os possíveis efeitos colaterais que podem surgir durante o procedimento de medicação, assim como ficarem cientes sobre dosagens corretas e algumas prevenções”.
Segundo ela, no passado, os brasileiros nem cogitavam ler o papel por conta da linguagem complexa. Porém, devido às reclamações constantes, a Anvisa fez mudanças que resultaram na simplificação da bula para o paciente.
As bulas também informam sobre interações de medicamentos em específico, pois um pode interferir no efeito do outro. Além disso, é uma maneira de ter acesso a detalhes que esqueceu de perguntar ao médico ou não foram informados pelo profissional.
“É essencial que a leitura da bula se torne um hábito. Ela traz conteúdo que pode evitar sérios riscos. Se o medicamento não for vendido em embalagens, é possível pedir a bula na farmácia. No caso de perdê-la, a Anvisa disponibiliza pelo bulário eletrônico. É fácil e prático ter acesso a essas informações”, finaliza Camila.
Veja também: Casos de gripe cresceram 168,9% no Brasil em 2022