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Embora a maioria dos pacientes com Doença de Parkinson tenha mais de 60 anos, estima-se que em cerca de 10% dos casos a doença se manifeste antes dos 50 anos. Um relatório divulgado em junho pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que a prevalência do Parkinson dobrou nos últimos 25 anos, ou seja, 8,5 milhões de pessoas no mundo vivem com a doença.
Aumento de casos
“O aumento dos diagnósticos também está relacionado ao crescimento do número de especialistas que trabalham com distúrbios de movimento e que são capazes de identificar mais tranquilamente a doença”, afirma Renan Rocha, gerente de Produto de Neurologia da Zambon.
A doença é uma das prioridades da Zambon, que vem investindo significativamente em pesquisas de doenças crônicas e degenerativas. O objetivo é promover a qualificação médica e a globalização das informações, de forma a antecipar o diagnóstico, retardar a progressão da doença e manter a qualidade de vida dos pacientes.
O que é a Doença de Parkinson?
É causada por uma degeneração progressiva dos neurônios que produzem a dopamina, neurotransmissor que ajuda na comunicação entre as células nervosas e é essencial para o controle dos movimentos dos músculos. A ausência da dopamina causa tremores, mais conhecido sintoma da doença.
Em muitos casos, as pessoas desenvolvem bradicinesia, caracterizada pela lentidão dos movimentos, quase sempre de um lado só do corpo. Yvi Gea, diretora médica da Zambon, explica que existem ainda outros sintomas não motores que podem aparecer e que são dificilmente relacionados ao Parkinson, como tristeza, ansiedade, distúrbios de humor e de sono, depressão, problemas urinários, sintomas gastrointestinais e dor.
Tratamento
Mesmo que não tenha cura, existem algumas terapias que ajudam a controlar os sintomas e permitem que o indivíduo continue exercendo suas atividades. O tratamento com medicamentos estimula a oferta de dopamina. Por isso, quanto mais cedo se diagnosticar a doença, melhor será o tratamento.
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