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A insuficiência cardíaca (IC), comum em pessoas com mais de 65 anos, é uma condição progressiva, debilitante e potencialmente fatal. Ocorre quando o coração tem dificuldade de fornecer sangue oxigenado para as demandas do corpo, podendo levar ao aumento do volume sanguíneo e acúmulo de líquidos nos pulmões e tecidos periféricos.
Com a recente aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a empagliflozina se torna a primeira e única terapia aprovada para tratar pacientes com qualquer um dos tipos de insuficiência cardíaca, seja com fração de ejeção preservada ou reduzida.
Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim – fabricante do medicamento em parceria com a Eli Lilly –, explica que os resultados do estudo EMPEROR-Preserved mostraram uma redução de 21% no risco relativo de morte cardiovascular ou hospitalização por insuficiência cardíaca em adultos. Um estudo anterior já havia comprovado benefício semelhante para pessoas om fração de ejeção reduzida.
“Esses dados estabelecem a empagliflozina como o primeiro tratamento aprovado capaz de melhorar significativamente a saúde de pacientes com ambos os tipos de insuficiência cardíaca”, afirma.
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