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Estudos recentes mostram que a própolis EPP-A tem ação no metabolismo cardíaco e também melhorou a redução da frequência cardíaca e sua variabilidade em modelo experimental da doença de Parkinson. A informação é da Apis Flora e do Laboratório de Neurociência do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Escola de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp).
Não foram detectados efeitos adversos. “Foi observada ainda uma ação neuroprotetora da própolis EPP-AF, reduzindo a morte dos neurônios dopaminérgicos na substância negra e a degeneração das fibras no estriado”, comenta Valéria de Cassia Gonçalves, primeira autora dos estudos.
O avanço nos estudos pode trazer importantes contribuições no controle de males causados pela doença de Parkinson. Longa e progressiva, a enfermidade causa a degeneração de células nervosas e, por consequência, afeta os movimentos de aproximadamente 8,5 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O objetivo da pesquisa era encontrar um possível agente neuroprotetor antioxidante natural, de fácil acesso à população, para lesões causadas pelo modelo experimental de Parkinson. Ainda que não haja cura para a doença, alguns dos sintomas podem ser controlados, e essa é a principal motivação.
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