A adesão ao tratamento de doenças crônicas ou complexas é um problema de saúde pública encontrado em todo o mundo. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 50% da população mundial não realiza corretamente a terapia indicada pelos médicos. No Brasil, a adesão ao tratamento fica em torno de 30%. É nesse cenário que os programas de suporte ao paciente (PSP) se tornam um diferencial para a melhora dos índices.
Luciana Guimarães e Vanessa Vazquez, cofundadoras da Float Health Brasil, perceberam a importância de um acompanhamento extra aos pacientes de doenças que exigem tratamento contínuo e foram as primeiras, em 2005, a desenvolverem programas de PSP.
“Enxergamos a necessidade de apoiar esses pacientes não apenas para a continuidade do tratamento, mas também para o acesso aos medicamentos, que é outra barreira para a baixa adesão. Ao instituir estes projetos em parceria com a indústria farmacêutica, o paciente tende a se interessar mais pela sua qualidade de vida e seguir as orientações médicas”, destaca Luciana.
De forma geral, os programas de relacionamento são oferecidos pela indústria farmacêutica aos pacientes que têm indicação de tratamento com seus medicamentos. A tecnologia revolucionou a maneira como esses programas são criados. Foi assim que nasceu o SIS, produto da empresa que examina, integra e combina os dados de todas as plataformas para personalização da jornada do paciente.
É possível criar programas de apoio que englobem benefícios, diagnósticos de doenças, acesso a medicamentos, adesão ao tratamento e programas de desconto. “A tecnologia permite a integração dos dados do paciente, resultando em uma comunicação omnichannel inteligente ao explorar diversas plataformas como aplicativos para smartphones, mensagens de texto, chats com atendimento 24 horas por dia, além das redes sociais”, diz Luciana.
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