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Até 1999, eram comercializados no Brasil apenas medicamentos inovadores e similares, ou seja, desenvolvidos de forma pioneira por uma empresa e com direitos exclusivos de comercialização. Mas, com a aprovação da Lei nº 9.787 no mesmo ano, os genéricos passaram a ganhar espaço no mercado.
Mesmo depois de tantos anos, algumas pessoas ainda questionam se existe diferença entre esses dois produtos, especialmente em relação aos insumos farmacêuticos ativos (IFAs). Joseane Mendes, doutora em Química e pesquisadora da Nortec Química, explica que o medicamento genérico contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose, forma farmacêutica, posologia e indicação terapêutica do medicamento referência.
Segundo ela, os IFAs utilizados nos dois tipos de produtos são idênticos, por isso não existe diferença quanto à performance. “As diferenças entre eles estão na embalagem, já que o genérico deve ter a letra G em maiúsculo sinalizada em tarja amarela e, também, o preço, e deve ser, no mínimo, 35% mais barato que o medicamento de referência”.
Nos últimos 23 anos, notou-se, por meio da política de medicamentos genéricos, um crescimento da indústria farmacêutica no Brasil. Isso levou a um aumento de registros de genéricos com diversas fórmulas farmacêuticas. De acordo com a PróGenéricos, esse tipo de produto já proporcionou, desde sua aprovação, uma economia de mais de R$ 208 bilhões para o consumidor final.
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