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A pandemia ampliou o debate sobre medicamentos e vacinas, incentivando a sociedade a ficar mais atenta aos possíveis efeitos adversos desses produtos. É o que sugerem os dados do Vigimed, sistema disponibilizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para relatos de suspeita de efeitos inesperados. Entre 2018 e 2021, o número de notificações passou de 45 mil para 74 mil.
Alex Machado Campos, diretor do Vigimed, explica que é uma ferramenta de sensibilidade para que possam estar em contato com a vida real. Dessa forma, a Anvisa tem a possibilidade de exercer sua competência de farmacovigilância com absoluto vigor técnico.
Mas ainda é possível aperfeiçoar a ferramenta, como explica Helaine Capucho, gerente de Farmacologia: “Nós precisamos de fato fortalecer a vigilância dentro das casas. Precisamos trazer a sociedade para perto, entender a importância da farmacovigilância, notificar a empresa, notificar a Anvisa para que possamos melhorar o uso do produto. Ninguém quer um produto sendo mal utilizado, causando danos ao paciente, queremos maximizar os benefícios do produto e minimizar os riscos. Esse é o papel do gerenciamento de riscos”.
O Vigimed pode ser acessado pelo próprio site da agência.
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