Vacina contra o câncer com tecnologia mRNA pode ser lançada em 2025

Balanço da farmacêutica alemã BioNTech prevê investimentos no desenvolvimento de dez remédios contra o câncer até 2030.
Vacina contra o câncer com tecnologia mRNA pode ser lançada em 2025
Foto: Divulgação

Após investir nas vacinas de mRNA para a Covid-19, a farmacêutica BioNTech decidiu apostar suas fichas no lançamento de remédios inovadores contra o câncer — alguns até utilizando a tecnologia. O mRNA é como um código que é levado para o interior das células para que elas aprendam a melhorar suas defesas.

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A BioNTech espera que sua vacina terapêutica contra o câncer de pele, atualmente em fase de testes finais, seja aprovada já em 2025. A farmacêutica também deve lançar o primeiro remédio para tratamento de câncer em 2026.

A empresa não detalhou contra qual câncer será o medicamento lançado neste prazo, mas os candidatos mais promissores são os para um subtipo grave de tumores de pulmão (NSCLC metastático) ou de mama (HER2).

“Hoje, o nosso investimento em oncologia abrange vários candidatos em estágio avançado de desenvolvimento clínico. Estamos investindo em remédios experimentais, vacinas de mRNA e imunoterapias inovadoras. Além disso, o nosso objetivo é conseguir aprovações de produtos em dez indicações oncológicas até 2030 e, com isso, melhorar as opções de tratamento para pacientes em todo o mundo”, disse o professor Ugur Sahin, CEO e cofundador da BioNTech.

Testes para remédios contra o câncer

Os tumores com remédios atualmente testados pela BioNTech são melanoma (um tipo agressivo de neoplasia de pele), próstata, cabeça e pescoço, ovário, testículo, pulmão e colorretal (intestino). A expectativa da empresa é arrecadar 10 bilhões de dólares até 2030 com o desenvolvimento dos medicamentos.

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“Uma das dificuldades do tratamento do câncer é a heterogeneidade e a variabilidade dos tipos de tumor, o que nos obriga a pensar estratégias específicas para cada um deles”, informa a empresa em comunicado à imprensa.

Os remédios usam tecnologias conjugando anticorpo-droga (ADC): a técnica une um anticorpo criado a partir do sequenciamento genético das células de câncer, feito especialmente para combatê-lo, e um potencializador da quimioterapia feita lateralmente (linker).

Fonte: Metrópoles

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