Vacinas contra febre amarela caem 80% no Brasil após verão

Procura por vacina contra a febre amarela cai 80% após o fim do verão, estação que mais apresenta surtos da doença.
Pessoa sendo vacinada contra a febre amarela
Foto: freepik

De acordo com levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM), após o fim do verão e o início do outono, a busca pela vacina contra a febre amarela caiu 80% em todo o País. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) foram utilizados para formular o estudo.

Ainda segundo a pesquisa, no verão de 2018, foram 7,1 milhões de vacinações. Entretanto, nos meses do outono, o número caiu para 1,3 milhão. No inverno, foram 1,2 milhão de pessoas vacinadas, representando uma queda de 82,5% em relação aos meses de calor.

Em 2017, também houve uma queda na busca pela vacina da febre amarela. Durante os três meses de verão, foram 13,9 milhões de doses aplicadas. No outono, o número caiu 64% e, no inverno, chegou a ser 87% menor.

O presidente da ANADEM, Raul Canal, explica que o Brasil está sempre propenso a surtos de doenças infectocontagiosas, como a febre amarela. Por isso, seria necessário que o SUS e o Ministério da Saúde realizassem campanhas permanentes de vacinação. “Não adianta fazer divulgações esporádicas ou apenas quando ocorrem os surtos. Quando se erradica uma doença infectocontagiosa, as pessoas perdem o medo e deixam de se vacinar. Então, o ciclo retorna e doenças que há quase um século haviam sido extintas voltam a apresentar altos picos de incidência por função da não vacinação”, alerta o presidente.

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