A farmacêutica União Química se reuniu na última segunda-feira (25) com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para falar sobre a aprovação da condução de testes clínicos de Fase 3 da vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V. O objetivo da companhia é fabricar o imunizante, imunizar a população no Brasil e exportá-lo para outros países.
A União Química já havia solicitado à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina, mas o órgão exige a realização de testes de estágio final no País para concedê-la. Fernando Marques, presidente-executivo da farmacêutica, acredita que o imunizante será aprovado.
“É apenas uma questão de tempo e de atender a todas as exigências da Anvisa. Até abril, esperamos produzir oito milhões de doses por mês”, disse Fernando. A vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou, é comercializada pelo Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF, na sigla em inglês) e já está sendo utilizada na Argentina, Paraguai, Bolívia e Venezuela.
O presidente da União Química informa ainda que a Rússia está pronta para entregar 10 milhões de doses prontas no primeiro trimestre e pode enviá-las assim que a Anvisa conceder a autorização para uso emergencial.
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