O Hospital Sírio-Libanês, por meio da Coalizão COVID Brasil e em parceria com o Aché Laboratórios, iniciará um protocolo de pesquisa para avaliar de que forma o medicamento dexametasona impacta em pacientes graves em ventilação mecânicas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Apenas os pacientes que apresentam síndrome do desconforto respiratório agudo serão incluídos na pesquisa.
Objetivo da pesquisa
Em outros casos, o medicamento, que faz parte da classe corticoide, ajudou a reduzir a duração do uso de ventilação mecânica em pacientes com síndrome de desconforto respiratório agudo. “A avaliação agora é entender como esse medicamento pode ajudar pacientes com essa síndrome provocada pela Covid-19”, fala Luciano Cesar Azevedo, superintendente de Ensino do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa.
A pesquisa da Coalizão COVID Brasil
A pesquisa, que avaliará 300 pacientes, terá duas frentes: a dexametasona e o tratamento padrão da instituição, que não deve incluir o uso de corticoides, possibilitando a comparação entre os resultados obtidos pelos dois grupos.
Além do Sírio-Libanês, outras instituições que integram a Coalizão COVID Brasil também farão parte da pesquisa: Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Beneficiência Portuguesa de São Paulo, Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) e o Ministério da Saúde. Os primeiros resultados deverão sair em dois meses.
Participação do Aché
Além de fornecer a dexametasona para as pesquisas, o Aché apoiou financeiramente a logística de entrega do medicamento a todos os centros de pesquisa e a contratação dos seguros para os participantes, recurso que fornece cobertura e tranquilidade para necessidades médicas durante e após o estudo. Os centros de pesquisa receberam ainda equipamentos de proteção individual (EPIs) e álcool em gel.
O diretor médico do Aché, Stevin Zung, afirma que “o laboratório está participando com diversas formas de auxílio para a população e para a comunidade médica neste momento de pandemia, e o incentivo a pesquisas clínicas como essa é uma das grandes frentes de atuação para tratarmos e controlarmos o quanto antes a Covid-19”.
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