Reino Unido aprova vacina da Pfizer e BioNTech e anuncia aplicação na próxima semana

Os primeiros vacinados serão profissionais de saúde, idosos e moradores e funcionários de casas de repouso.
Reino Unido anuncia vacinação com vacina da Pfizer
Foto: freepik

O Reino Unido aprovou, nesta quarta-feira (2), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e informou que prevê o início da vacinação na semana que vem. O primeiro lote de 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020. A informação foi publicada no portal de notícias G1 na manhã de hoje.

Plano de vacinação

Entre os primeiros vacinados, estão profissionais de saúde, idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários. As campanhas de vacinação acontecerão em hospitais por conta das condições de armazenamento da vacina, que necessita ser mantida a -70ºC.

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde britânico, que classificou a notícia como fantástica: “No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra Covid-19 aqui neste país”.

A Pfizer pediu na última terça-feira (1º) autorização para uso emergencial da vacina também na Europa, mas decisão deve sair até 29 de dezembro.

Brasil ainda não comprou vacina

Mesmo sendo uma das quatro testadas no Brasil, o governo ainda não fez acordo com as farmacêuticas para adquirir a vacina. Em novembro, o Ministério da Saúde informou que recebeu executivos da Pfizer para conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento.

A pasta informou ontem que o plano de imunização do país não prevê o uso de vacinas que precisem de temperaturas baixíssimas de armazenamento, como é o caso da desenvolvida pela Pfizer e BioNTech.

Limitações em solo brasileiro

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o governo busca um imunizante que possa ser armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, pois é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação brasileiro.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, também reconheceu o desafio do armazenamento e do transporte do imunizante: “Uma das limitações é o transporte, por conta do congelamento, mas o fabricante tem estudado alternativas, como o gelo seco, em que ela pode ficar fora de freezers por até15 dias”.

O especialista informou ainda que o preço pode ser um impeditivo para a aplicação em massa no Brasil, já que a vacina da Pfizer pode ser até cinco vezes mais cara que a de Oxford, que será produzida no país pela Fiocruz.

Veja também: Pfizer e Moderna pedem autorização para uso de vacinas contra Covid-19 na Europa

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