Em um país com características continentais é praticamente certo que haja grandes distinções econômicas, geográficas e culturais. Contudo, o modelo de associativismo desenvolvido pela Farmarcas comprova que é possível levar a estrutura das redes dos centros das grandes cidades para locais mais afastados, independentemente das dificuldades logísticas.
Os resultados apresentados pelas 1.282 farmácias que englobam a Farmarcas são expressivos, sendo que no MAT de julho, o crescimento foi de 29,64% e o faturamento de R$ 4,30 bilhões. “Para os empresários, a oportunidade de desbravar territórios novos quase sempre significa margens de lucro maiores e a conquista de mercados promissores e pouco explorados pela concorrência, fincando raízes e crescendo nessas localidades. Para a Farmarcas, essa estratégia está alinhada com a missão de cuidar das pessoas, tendo também uma função social nesses municípios remotos, onde a população carece de acessos à saúde e a serviços de maior qualidade”, explica Edison Tamascia, presidente da Farmarcas.
O projeto de auxiliar os locais mais afastados começou em 2014, quando um grupo de 14 cidades de Minas Gerais foram mapeadas, visitadas e analisadas no detalhe, compreendendo os desafios das lojas ali instaladas. Outros exemplos são o município baiano de Araci, com 55 mil habitantes; a cidade de Confresa, no Mato Grosso, com pouco mais de 31 mil habitantes; ou Juína, também mato-grossense, a 750 quilômetros de Cuiabá, na divisa com Rondônia.
O processo inclui a análise de concorrência e do perfil local, checando a implementação das estratégias, a digitalização, o uso das ferramentas, o trabalho de comunicação e a capacidade de vendas. “Conforme a pandemia for controlada, a expectativa é de que membros de diferentes equipes da Farmarcas – marketing, comercial, inovação, expansão, sucesso do associado, por exemplo – possam visitar pessoalmente um grupo muito maior de cidades, em diferentes estados, aprimorando ainda mais nosso atendimento”, avalia Paulo Costa, diretor geral da companhia.
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