Grupo DPSP volta a negociar com Femsa

Grupo DPSP começa a negociar com Femsa
Foto: Divulgação
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O portal do Valor Econômico divulgou, esta quinta-feira (3007), que o grupo DPSP, formado pelas Drogarias Pacheco e São Paulo, retomou as negociações para a venda de 100% da operação ao grupo Femsa, que administra cerca de três mil farmácias no México, Colômbia, Chile e Equador.

O Valor apurou que a valorização das redes no setor, como observado nas últimas ofertas, animou os sócios novamente. A primeira tentativa de negociação foi em 2019, mas divergências em relação a preço atrapalharam o acordo.

Valor da negociação

Atualmente, a DPSP é a segunda maior rede de farmácias do Brasil, tendo crescido 7% no último ano. Ainda que tenha sido abaixo do mercado (11%) e de rivais como a Raia Drogasil, as projeções para 2020 e 2021 mostram uma aceleração nas vendas e no lucro operacional, o que poderia elevar o valor final da transação caso o negócio seja concluído.

Uma fonte ouvida pelo portal explica que a empresa estaria avaliando o negócio em cerca de 20 vezes o seu lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebtida) projetado para 2020, que ficaria na faixa de R$ 600 milhões, e para 2021, na de R$ 750 milhões. Tais valores levariam a uma operação entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões.

A rede iniciou o ano menos alavancada, o que favoreceria o valor líquido final do acordo, descontando as dívidas. A dívida ficaria em torno de R$ 750 milhões, enquanto, em 2018, chegaria a R$ 1 bilhão.

Grupo Femsa

Conhecido como engarrafador da Coca-Cola, o grupo Femsa começou a investir em farmácias no México em 2013, e é também dono da Oxxo, maior rede de lojas de conveniência da América Latina. Nos últimos anos, vem investindo na área de saúde e conveniência no Brasil. No segmento farmacêutico, controla varejistas como Moderna, Farmacon, YZA, Fybeca and SanaSana e Cruz Verde.

Antigas negociações da DPSP

Em 2016, diversos altos e baixos teriam impedido a venda da DPSP para a CVS. Ao todo, são 12 sócios pelo lado da Drogaria São Paulo e os integrantes da família Barata, pelo lado da Pacheco. Segundo fontes, o número de pessoas envolvidas torna complexo um eventual acordo.

A receita líquida da DPSP chegou a R$ 9,7 bilhões no ano passado (7% de alta), e o lucro líquido atingiu R$ 245 milhões (avanço de 13%).

Veja também: Farmácias Bemol crescem 127% com robotização BD Rowa

Foto de Revista da Farmácia

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