A rede D1000, dona de farmácias como Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, teve um prejuízo líquido de R$ 13 milhões no segundo trimestre de 2020, um prejuízo de 186% em comparação com o mesmo período de 2019, impactada pelas restrições de mobilidade em decorrência da Covid-19. A notícia foi publicada pelo portal do Valor Econômico nesta segunda-feira (17/8).
Queda geral
A receita operacional líquida da rede caiu 25%, chegando a R$ 215,4 milhões, resultado dos fechamentos e restrições causadas pela pandemia. A D1000 possui 18% das lojas em shopping centers, as mais afetadas durante a quarentena.
O Ebtida também recuou 34%, para R$ 14,5 milhões, e a margem Ebtida ficou em 6,3% no segundo trimestre, o equivalente a uma queda de um ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano passado.
Estreia na bolsa
A D1000 estreou na bolsa (B3) no dia 10 de agosto, levantando R$ 400,1 milhões em sua oferta pública inicial. O preço da ação foi de R$ 17, o equivalente a um valor de mercado de R$ 860 milhões. Ao longo da primeira semana, as ações caíram 20%, chegando a custar R$ 12,75.
A rede de farmácias possui 188 lojas, sendo 116 no estado do Rio de Janeiro e 72 espalhadas nos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Nos primeiros seis meses de 2020, foram abertas quatro novas lojas e dez fechadas, por conta do mau rendimento.
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