Covid-19: mudanças de comportamento do consumidor e legados para o canal farma

Future Trends fala sobre comportamento do consumidor
Foto: freepik
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O pré-evento online do Abrafarma Future Trends 2020, ocorrido na última quarta (9/9), trouxe diversos insights para o setor farmacêutico. Alguns deles foram sobre as principais mudanças no comportamento do consumidor e o legado da pandemia da Covid-19 para o canal farma, apresentados por Sydney Clark, vice-presidente sênior de Consultoria e Tecnologia do IQVIA na América Latina, e por Paulo Paiva, vice-presidente LATAM da Close-up International.

Mudança de perspectiva

O coronavírus trouxe diversas mudanças para o dia a dia das pessoas e uma delas é a forma como as compras, de modo geral, são feitas. Os consumidores estão mais exigentes e experientes, portanto, para satisfazê-los, as farmácias precisam se adaptar à nova realidade, oferecendo produtos com preços mais acessíveis e voltados à saúde e ao bem-estar.

“A população está cada vez mais buscando informações e suporte sobre assuntos de saúde nas redes sociais e na internet. Além disso, passou a  interagir com um número muito maior de canais e pontos de contato, procurando ter suas demandas de saúde e bem-estar atendidas”, explicou Sydney Clark.

Segundo Paulo Paiva, o aumento de interesse pela própria saúde fez com que os não medicamentos (NMEDs) tivessem uma excelente performance, chegando a crescer 19% no mês de março: “O crescimento pode ser explicado pelo fato de as pessoas desejarem se prevenir e evitar futuras doenças desde agora. O consumo de vitaminas é um exemplo dessa tendência”, disse ele.

Farmácias no futuro

 As farmácias, que já são porta de entrada para o ecossistema de saúde, precisam se fortalecer cada vez mais como um ponto de atendimento e frequência na interação com o paciente: “As farmácias devem pensar sempre em ampliar a digitalização nas jornadas de compra do cliente, incluindo os modelos de prescrição eletrônica, por exemplo.  Além disso, devem desenvolver serviços com foco em prevenção a doenças”, acrescentou Clark, do IQVIA.

Além do aspecto voltado à saúde, o executivo sugere que as farmácias continuem investindo no desenvolvimento de tecnologias para atendimento virtual, como e-commerce, pois isso tende a ser uma tendência que veio mesmo para ficar.

Paiva, da Close-up, complementou: “As vendas remotas fizeram muito sucesso durante o primeiro semestre de 2020, e é uma tendência que deve permanecer após o fim da pandemia, ainda que voltem a ter as lojas físicas como fortes concorrentes. As pessoas aprenderam que podem ter o que desejam no conforto de suas casas”, finalizou.

Veja também: Impactos da Covid-19 no mercado farma e tendências para 2021

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Raphaela Quintans

Raphaela Quintans é jornalista. Atua desenvolvendo conteúdos para o portal Revista da Farmácia e redes sociais.
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