O portal Diário do Nordeste noticiou, na última sexta-feira (26/6), que a rede de farmácias Pague Menos protocolou, junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o pedido de registro para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A companhia informou que a quantidade de ações a serem emitidas e o preço das ações na oferta, a ser realizada no Brasil e no exterior, serão “oportunamente fixados pelo conselho de administração”.
Expectativa do mercado
O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef Ceará), Raul dos Santos Neto, fala sobre a expectativa do mercado: “A indicativa é de que eles vão buscar algo em torno de R$ 1,5 bilhão, mas esse valor exato só será definido um pouco mais à frente”. Neto explica que a Pague Menos deverá sentir o mercado e a economia até o mês de agosto.
Ricardo Coimbra, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), avalia o movimento como “extremamente importante para a Pague Menos neste momento em que a gente está saindo de um processo de pandemia, já que as outras grandes empresas do setor já têm o capital aberto”.
Desenvolvimento da economia
Coimbra disse que o IPO da Pague Menos fortalece o desenvolvimento da economia do Ceará e mostra o potencial do estado para empresas de diversos setores: “Nos últimos anos você teve a abertura de capital de outras empresas cearenses no setor de alimentos, de saúde, educação, e agora no de medicamentos. Isso gera uma perspectiva de que outras empresas do Ceará se organizem e se estruturem para abrir capital”.
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