Pelo quinto ano consecutivo, o Aché Laboratórios Farmacêuticos alcançou o primeiro lugar na categoria “Farmacêutica e Ciências da Vida” no prêmio Valor Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico e a consultoria Strategy&, da PwC.
O Prêmio
Pensando em reconhecer as organizações que mais se utilizam de inovação, o ranking avalia os seguintes critérios: percentual da receita direcionada para a criação de novos produtos; número de lançamentos; estruturas e processos dedicados a P&D, bem como sua maturidade; implantação de uma cultura corporativa voltada para inovação; e novos modelos de colaboração, como as que o Aché vem estabelecendo ao longo dos últimos anos.
Esforço do Aché para inovar
O diretor de Inovação e Novos Negócios, Stephani Saverio, a empresa vem ampliando os investimentos em inovação ao longo dos anos em áreas como infraestrutura, estrutura organizacional e cultura. “Investimos, anualmente, cerca de 10% do nosso EBTIDA em inovação. Apenas no primeiro semestre desse ano, lançamos 17 produtos em diferentes áreas terapêuticas. Além disso, temos 153 projetos em nosso pipeline, com previsão de execução até 2023”.
Saverio fala ainda sobre projetos de inovação radical em fase clínica que serão lançados nos próximos meses, inclusive em nível global.
Exemplos de inovação
Uma das plataformas de inovação do Aché é a Bioprospera, que busca descobrir e desenvolver medicamentos a partir de fontes naturais da biodiversidade brasileira. São utilizadas duas abordagens: a Etnofarmacologia, que descobre os efeitos farmacológicos e toxicológicos das plantas medicinais, e a Bioprospecção, que analisa aspectos como conformidade regulatória, rastreabilidade, processamento, reprodutibilidade e controle de qualidade em amostras de diversos biomas.
A plataforma já teve um case de sucesso em 2004, com o Acheflan, um medicamento anti-inflamatório tópico feito a partir de óleo essencial de Cordia verbenacea. O produto foi o primeiro produto farmacêutico inovador 100% brasileiro e, hoje, é exportado para 13 países.
Agora, o laboratório deseja se aprofundar em uma terapia experimental oral com extrato vegetal inovador, que pode auxiliar no tratamento do vitiligo. O projeto acaba de ser aprovado para iniciar os estudos clínicos em humanos na Europa.
“Este projeto resume muito bem como a maior biodiversidade do mundo pode posicionar o Brasil como um player global de P&D de novos medicamentos. Além dos recursos naturais, o ecossistema do País conta com know-how científico e legislação avançada, e com o Aché, um laboratório farmacêutico brasileiro que vem assumindo um forte compromisso com a inovação ao longo dos anos”, termina Saverio.
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