Carreta Novartis da Saúde chega ao MS para combate à hanseníase

Foto: Divulgação

A Carreta Novartis da Saúde, que percorre o Brasil para combater a hanseníase, chegou no Mato Grosso do Sul no dia 31 de janeiro para o lançamento da Campanha Mundial de Luta Contra a Hanseníase.

A primeira ação do ano foi o treinamento de profissionais da área da saúde pública, em 4 de fevereiro, na cidade de Anastácio, com o objetivo de ampliar os conhecimentos dos profissionais em relação ao combate à doença. A capacitação foi realizada em parceria com a Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW).

Ontem e hoje (5 e 6 de fevereiro), a Carreta da Saúde presta atendimento gratuito à população na cidade, além de esclarecer dúvidas da população sobre a doença.

Depois de Anastácio, a carreta segue percorrendo o interior do estado até o início de março, passando por cidades como Aquidauana, Nioaque, Miranda, Bodoquena, Bonito, Caracol e Porto Murtinho.

Combate à hanseníase no país

A hanseníase é considerada um problema de saúde pública por décadas. Embora a doença tenha sido controlada na maior parte do mundo, ela continua a afetar cerca de 200 mil pessoas por ano, especialmente em países como Brasil, Índia e Indonésia. Trata-se de uma doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos.

A Carreta da Saúde é um dos principais projetos de erradicação da doença no Brasil, sendo responsável por cerca de 25% de todos os diagnósticos realizados. Trata-se de um caminhão itinerante com cinco consultórios e um laboratório que percorre estados brasileiros, oferecendo atendimento gratuito e exames, além de esclarecer dúvidas e conscientizar a população sobre a prevenção.

Após o diagnóstico, os pacientes recebem o tratamento completo por meio de medicamentos da Novartis doados à Organização Mundial da Saúde (OMS), que os repassa a países como o Brasil. O tratamento poliquimioterapia (PQT), que está disponível gratuitamente em toda a rede pública brasileira, cura a hanseníase, interrompe sua transmissão e previne as deformidades.

O projeto é resultado de uma parceria com o Ministério da Saúde, com apoio do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), e da Novartis, que buscam a erradicação da doença até 2020.

O Brasil está em segundo lugar no ranking de países com novos casos de hanseníase, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, há uma redução de 34,1% no número de novos casos diagnosticados no país entre 2006 e 2015. A queda é reflexo de uma série de ações implantadas para o enfrentamento da doença.

A hanseníase, comumente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e reduz a sensibilidade da pele. Geralmente, o distúrbio ocasiona manchas esbranquiçadas em áreas como mãos, pés e olhos, mas também pode afetar o rosto, as orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.

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