Eurofarma e UFRJ firmam acordo de cooperação técnico-científica inédito no Brasil

Eurofarma firma acordo com UFRJ
Foto: freepik

Foi lançado, no dia 22/05, um acordo entre o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-INOFAR), uma rede que desenvolve pesquisas científicas, sejam elas em universidades ou centros de pesquisas em todo o País, e a Eurofarma, empresa farmacêutica, que tem como objetivo identificar novas moléculas para desenvolvimento de projetos científicos de novos fármacos.

A sede do INCT-INOFAR é o Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Leia também: INCT-INOFAR e Eurofarma firmam acordo de cooperação científica

Parceria quer desenvolver novos medicamentos

Uma das justificativas para o acordo é desenvolver pesquisas que levem ao desenvolvimento de medicamentos inovadores, além de capacitar recursos humanos e transferir cada vez mais tecnologia. O coordenador científico da LASSBio e do INCT-INOFAR, Eliezer Barreiro, acredita que a parceria seja positiva para o País.

“Temos o início de uma parceria única no Brasil, em que toda a cadeia de inovação farmacêutica se beneficiará. Hoje, as universidades têm uma ideia, desenvolvem projetos e criam conhecimento, mas tudo isso acaba em uma renomada publicação científica. Nesse modelo, a indústria farmacêutica poderá desenvolver novos medicamentos, que chegarão aos pacientes. E as universidades envolvidas receberão recursos advindos de todo o trabalho desenvolvido, que fomentará ainda mais conhecimento e novas descobertas”, explica Barreiro.

Pelo acordo, os pesquisadores terão acesso ao acervo de 2 mil moléculas, muitas com propriedades biológicas comprovadas, que ficam na Quimioteca do LASSBio.

Convênio com Eurofarma

A Eurofarma e o LASSBio desenvolverão atividades vinculadas aos projetos científicos nas áreas de síntese orgânica e farmacologia. O coordenador científico explica que os jovens envolvidos nesses projetos científicos querem conquistar reconhecimento profissional pela molécula que ajudou a descobrir. “Para transformar em medicamento as pesquisas desenvolvidas no ambiente da universidade, é essencial a parceria com a indústria farmacêutica”.

Primeiras metas

Um dos primeiros objetivos da parceria é investir em descobertas para leishmaniose, inflamação e depressão. A vice-presidente de Inovação da Eurofarma, Martha Penna, explica que o planejamento estratégico da empresa prevê que, até 2030, 15% das vendas serão revertidas para pesquisa e desenvolvimento. “Em 2018, investimos R$ 250 milhões na pesquisa de fármacos e medicamentos e outros R$ 155 milhões estão sendo investidos no Centro Eurofarma de Inovação”.

Veja também: EMS lança campanha para projetos inovadores de médicos e pesquisadores

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