Ainda que não esteja perto de acontecer, muito se especula como será a vida depois da pandemia de Covid-19. No varejo farmacêutico, com a necessidade de a população se manter em isolamento social, muitas farmácias optaram por sair de áreas comerciais para as residenciais. Para mostrar os prós e contras dessa mudança continuar no pós-pandemia, a IQVIA publicou um estudo no mês de maio deste ano.
Fortalecimento em áreas residenciais
Entre os fatores apresentados que podem fortalecer as vendas nas farmácias e estimular a permanência em áreas residenciais, está a possibilidade de realizar atendimentos via WhatsApp sem custo e com agilidade, fortalecendo a relação com os clientes do bairro. Além disso, muitas empresas deverão adotar o home office mesmo depois do coronavírus, o que também aproximaria os clientes das lojas próximas de suas casas.
Outro fator positivo é o avanço da telemedicina e até mesmo das consultas online com o farmacêutico, o que geraria ainda uma integração entre os sistemas dos médicos, das farmácias e dos laboratórios clínicos.
Volta às áreas comerciais
Em contrapartida, com o avanço da vacinação, muitas empresas optarão pelo retorno do trabalho presencial em busca do engajamento e da identificação. Há ainda a possibilidade de que novos empreendimentos misturem serviços e lazer no local do trabalho, o que acarretaria um número muito maior de pessoas em prédios comerciais, shoppings e vilas comerciais.
Outro motivo para optar por manter uma farmácia em área comercial seria a revitalização dos espaços urbanos – com melhorias na infraestrutura, o número de pessoas circulando seria muito maior.
Muitas são as possibilidades, mas ainda há um longo caminho pela frente até que seja o momento ideal para tomar a decisão de onde manter o seu ponto de venda. É preciso ficar atento às mudanças e à realidade do País e da cidade.
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