A pandemia da Covid-19 trouxe, além do medo da contaminação pelo vírus, a preocupação com uma possível gravidez. Em março de 2020, no início do isolamento social, por exemplo, a Interplayers, hub de negócios de saúde e bem-estar, constatou um aumento de 14% na venda de anticoncepcionais em relação a 2019. Em agosto, pico da pandemia, 12%. No fim de novembro, 17% e, em dezembro, 6%. Os dados representam 20% dos volumes trafegados pelas distribuidoras de medicamento.
A média anual de variação ao longo do ano passado foi 6%. Mario Nascimento, gerente de Soluções da Interplayers explica: “O medo de frequentar médicos e hospitais, ou, ainda, de ocorrer algo grave com o bebê ou com a própria mãe, sabendo do risco de contaminação, fez com que muitos casais optassem pela prevenção em primeiro lugar”.
Além disso, com a instabilidade da economia, houve um aumento no número de desempregados e a falta de renda de um membro do casal. “Muitos são os fatores para adiar uma gravidez neste momento, especialmente o risco de contaminação e o financeiro”.
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