Venda de genéricos cresce 11% no terceiro trimestre de 2020

Genéricos
Foto: Divulgação
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A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) publicou dados sobre o desempenho da categoria no terceiro trimestre de 2020. As informações foram divulgadas com base em um levantamento do IQVIA, empresa que audita o varejo farmacêutico no País.

Principais números do trimestre

Ao todo, a indústria de medicamentos genéricos registrou vendas de R$ 423 milhões de unidades, um crescimento de 11,08% em relação ao mesmo período do ano anterior. Também teve um desempenho 5,36% melhor do que o mercado farmacêutico total.

O setor também registrou alta de 20% em faturamento, quando comparada com o mesmo período de 2019 – atingindo a marca de R$ 3.119 bilhões.

Acumulado do ano

Entre os meses de janeiro e setembro, a indústria de genéricos teve um crescimento de 13% no número de unidades vendidas na comparação com o mesmo período de 2019, tendo vendido 1.237 bilhões de unidades. Na comparação com o mercado farma total, que cresceu 8,79% com 3.529 bilhões de unidades vendidas, a categoria teve novamente um desempenho melhor.

Segundo o balanço da PróGenéricos, as vendas do segmento registraram crescimento de 19,42%, somando R$ 8.643 bilhões de reais nos primeiros nove meses de 2020.

Situação dos genéricos no Brasil

Para Telma Salles, presidente da PróGenéricos, os resultados são reflexo do aumento de volume e da expansão das vendas de genéricos de maior valor agregado, como os produtos voltados para o tratamento do sistema nervoso central.

“O mercado de genéricos cresceu o dobro do mercado total de medicamentos. Esses dados comprovam que os genéricos seguiram cumprindo seu papel de fortalecer o acesso a medicamentos neste momento de pandemia. Os consumidores, em virtude do preço, qualidade e eficácia, buscaram refúgio nos genéricos para dar continuidade a seus tratamentos”, revela Telma.

Mesmo com o crescimento, a presidente explica que, por causa da pandemia, a indústria enfrenta forte pressão nos custos com a alta do dólar e dos preços no mercado internacional, refletidos nos insumos adquiridos para produção de medicamentos.

Veja também: Consumidores 60+: conheça os hábitos de compra

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