Anvisa aprova medicamento para doença pulmonar

Espiolto trata Doença Pulmonar
Foto: Divulgação
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 13 de maio, o medicamento Spiolto, para o tratamento de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) moderada, grave e muito grave, incluindo bronquite crônica e efisema pulmonar.

Como funciona o Spiolto?

Já existem alguns medicamentos inalatórios que tratam a DPOC, como antagonistas muscarínicos de longa duração (LAMA), beta-antagonistas de longa duração (LABA) e corticoides inalatórios (ICS). Entretanto, a DPOC moderada costuma ser controlada com uma combinação de dois tipos de medicamentos.

Foi por esse motivo que a Boehringer Ingelheim desenvolveu o Spiolto, que combina os tipos LAMA e LABA. Dessa forma, a dupla broncodilatação se torna central para pacientes sintomáticos, com dispneia, como explicam as diretrizes globais de tratamento GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia sobre as recomendações de tratamento. 

Aprovado para tratamento em adultos em países como Estados Unidos, Japão, Europa, México e outro países, o Spiolto (tiotrópico com elodaterol) é um broncodilatador de manutenção diária. Ele proporciona uma melhora significativa na função pulmonar dos sintomas da DPOC.

O medicamento é administrado pelo Respimat, inalador que não exige que o paciente faça esforço para inalar a medicação.

Inovação da Boehringer Ingelheim

A médica diretora da Boehringer Ingelheim, Dra. Thais Melo, explica que a empresa é uma das líderes mundiais na área respiratória. “As doenças pulmonares são um dos nossos focos de atuação. A companhia investe em inovação e tem grande compromisso com pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, com o objetivo de auxiliar os pacientes a obter o tratamento mais adequado para a doença”.

Veja também: Boehringer Ingelheim dá direito à licença paternidade estendida

Dados sobre a DPOC

Causada principalmente pelo tabagismo, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica gera uma dificuldade de respirar e cansaço progressivo e constante, o que dificulta as atividades diárias.

A cada ano, a DPOC leva a óbito cerca de 40 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2020, será a terceira maior causa de morte no mundo.

Entre os sintomas, aparecem o cansaço, tosse, pigarro e falta de ar, que podem ser confundidos com envelhecimento. Por isso, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior efeito terá o tratamento. 

Foto de Revista da Farmácia

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