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Aproximadamente 12 milhões de brasileiros convivem com o diabetes, doença crônica caracterizada pelo aumento de glicose no sangue. Os dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia mostram que cerca de 90% dos casos são do tipo 2, que exige medicações específicas e mudanças de hábitos.
Caroline Maymi Tengan, farmacêutica da Drogaria São Paulo, revela que o diabético tipo 1 recebe o diagnóstico na infância, adolescência ou até mesmo no início da fase adulta. Entre os principais sintomas, aparecem rápida perda de peso, excesso de sede e aumento do volume urinário.
Já o tipo 2 é mais comum em adultos e idosos com comorbidades, em especial a síndrome metabólica, que inclui alterações nos níveis de colesterol, hipertensão e aumento na circunferência abdominal, que favorece a resistência à insulina.
A profissional explica que os sintomas são diferentes: “No tipo 1, o pâncreas tem dificuldade em produzir a insulina, por isso há maior circulação do açúcar na corrente sanguínea, gerando a hiperglicemia. Ao filtrar a glicose e mandá-la para fora do corpo, o volume urinário aumenta. Outro sintoma é aumento de apetite”.
Já o tipo 2 apresenta os mesmos sintomas, mas o perfil do paciente é diferente: tem alteração no colesterol, risco de hipertensão, aumento de circunferência abdominal e níveis alterados de glicemia.
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