Foi aprovado, na manhã da última quinta-feira (28), pelo Plenário do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a manifestação sobre o chamado “tratamento precoce” da Covid-19. No documento, a entidade apoia a assistência à saúde baseada em evidências científicas e afirma que, até o momento, com exceção das vacinas, não há medicamento que cure ou evite que pessoas fiquem doentes do coronavírus.
O Conselho orienta que alguns medicamentos disponíveis são indicados para tratar sinais e sintomas das doenças, mas devem ser usados somente sob prescrição e supervisão médicas e com acompanhamento de farmacêuticos e outros profissionais da saúde legalmente habilitados.
Além disso, lembra aos farmacêuticos que é sua obrigação legal e ética promover o uso racional de medicamentos e, caso não o façam, estão sujeitos às sanções cabíveis caso descumpram a legislação e as normativas que regem a profissão.
Diante do cenário atual de ausência de terapias comprovadamente eficazes para prevenir ou tratar a Covid-19, o CFF recomenda que os profissionais reforcem a orientação das medidas de prevenção aos seus pacientes, contribuam com as ações de rastreamento da doença, encaminhando os casos suspeitos às unidades de saúde e auxiliem os doentes quanto ao uso dos medicamentos prescritos.
O documento destaca que os farmacêuticos estão aptos a assumir um papel relevante na imunização das pessoas, seja durante o uso dos imunizantes e também no acompanhamento pós-vacinação. Por fim, reconhece o trabalho daqueles que estão na linha de frente e participando dos estudos clínicos e da produção de vacinas no Instituto Butantan e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Veja também: Nova Nota Técnica sobre testes rápidos é publicada pela Anvisa