Varejo brasileiro fatura R$ 170 bilhões com o comércio eletrônico em 2022

Estudo da BRQ e Snaq mostra que Raia Drogasil é modelo de maturidade digital no varejo farmacêutico.

BRQ, uma das maiores empresas de transformação digital do país, e Snaq, plataforma de conteúdo sobre inovação, startups e tecnologia, lançaram, em parceria, o estudo Cenário Digital do Varejo, com dados compilados sobre a performance do comércio eletrônico brasileiro no ano de 2022.

No mundo, a receita global do varejo, em 2022, foi de US$ 28,8 trilhões. Desse total, US$ 5,7 trilhões são do e-commerce, o que corresponde a um percentual de 19,8% do faturamento total. No Brasil, o varejo faturou R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 170 bilhões de compras no ambiente online, o que representa 10,1%, um percentual baixo, mas com grande potencial para crescer nos próximos anos.

Com a maior parte das vendas, 55%, vindo de celular, a receita do e-commerce vem crescendo nos últimos anos. Em 2017, o faturamento do setor foi de R$ 60,1 bilhões. Em 2022, esse valor alcançou R$ 169,6 bilhões. Já são mais de 150 milhões de usuários de internet, o que favorece o crescimento do comércio eletrônico.  O Brasil é o país que passa mais tempo no celular – 5,3 horas por dia por pessoa –, em primeiro vem a Indonésia, com 5,7.

A pesquisa da BRQ e da Snaq também mostrou quais são os principais motivos que levam o cliente a abandonar o carrinho de compras. Veja!

  • Custos extras muito altos (entrega, taxa): 48%
  • O site pediu a criação de uma conta: 24%
  • A entrega iria ser muito demorada: 22%
  • Não confiei em colocar as informações: 18%
  • Processo de checkout muito longo: 17%
  • O site deu erro: 16%
  • Sem opções de métodos de pagamentos suficientes: 13%
  • Não pude ver/calcular o custo total do pedido: 12%
  • Política de devolução não me agradou: 9%
  • Cartão de crédito recusado: 4%

A Raia Drogasil é citada na pesquisa como uma companhia de grande maturidade digital devido à oferta de serviços de saúde nas farmácias e ao acompanhamento preventivo de saúde via aplicativos. A empresa desenvolveu uma jornada completa de saúde e consumo omnichannel.

Entre as principais tendências apontadas pelo estudo estão inteligências artificiais e chatbots com atendimento mais humanizado, lojas se transformando em pontos de experiências criativas, imaginativas e que geram memórias especiais para os clientes e formas de pagamento sem atrito na hora de finalizar a compra, seja no físico ou online.

O futuro aponta para lojas locais, especialmente no varejo de alimentos, bebidas e farmacêutico, que atendam aos bairros e que sirvam ao mesmo tempo de hubs logísticos para delivery rápido e retirada de compras online.

Clique aqui para ter ao estudo completo

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