Como a São João tem impulsionado a presença feminina no mercado?

Rede de farmácias está entre as maiores, com maior percentual feminino em cargos de liderança do varejo farmacêutico.
Como a São João tem impulsionado a presença feminina no mercado?
Foto: Colaboradoras da São João

Inúmeras foram as conquistas das mulheres no mercado de trabalho ao longo dos últimos anos. Contudo, a realidade no país é de desafios com relação a oportunidades de emprego, igualdade salarial e representação feminina em cargos de liderança. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença de remuneração entre homens e mulheres é de 22%. Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem.

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Um fator fundamental para diminuir as disparidades salariais de gênero é garantir que as mulheres tenham oportunidades de crescimento profissional na carreira. No Sul do país, a rede do varejo farmacêutico se consolida como um contínuo instrumento de geração de emprego e renda nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. É na Rede de Farmácias São João que elas são maioria no quadro com mais de 20 mil colaboradores, cerca de 72,8%.

“A São João proporciona crescimento profissional de forma imparcial, independente do gênero. Atualmente temos muitas mulheres que ocupam cargos estratégicos, como gestão, coordenação e diretorias, e exercem com muita competência e profissionalismo”, afirma a coordenadora do Departamento Pessoal da Rede de Farmácias São João, Joceli Mombelli.

Além disso, a empresa participa do Programa Empresa Cidadã, que proporciona o benefício de licença maternidade estendida por até 6 meses, como uma das ações para incentivo da permanência feminina no mercado de trabalho. A empresa busca permitir que as colaboradoras possam conciliar a jornada materna e profissional com mais qualidade e tranquilidade.

Maioria também nos cargos de liderança da São João

A participação feminina representa também a maioria das funções de liderança na Rede de Farmácias São João, com 74% dos cargos de comando ocupados por mulheres. Este índice coloca a Rede na 8ª posição do segmento, conforme ranking 2023 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Responsável por gerenciar uma das equipes do Setor de Compras da Rede, Ediane Benedetti Melo está há 24 anos na empresa. Ela conta que a caminhada junto à São João começou de forma muito emocionante ao ser contratada para balconista de loja depois de algumas tentativas de admissão. Após seis meses, ocupou a função de atendimento no balcão, que era a expectativa quando buscou uma oportunidade na Rede, e com muita dedicação e aprendizado, não demorou muito para ser promovida a gestora de filial.

“Para a construção da minha liderança, contei com o incentivo da empresa que, além de oportunidades, me proporcionou qualificação através de inúmeros cursos durante meus 24 anos como colaboradora. Todo este aprendizado aplico na minha vida profissional e pessoal”, enfatiza Ediane, gerente de Compras da Rede de Farmácias São João.

Mulheres de todas as idades

O preconceito relacionado à idade também está presente ao longo do ciclo de vida profissional e é um dos desafios para a população feminina. Segundo um estudo da empresa Ernst & Young e a agência Maturi, realizado em quase 200 empresas no Brasil, 78% das organizações consideram-se etaristas e têm barreiras para contratação de trabalhadores próximos dos 50 anos.

Sem limite de idade para a primeira experiência profissional, há 3 meses Janete Maria Rodrigues Micheloti, de 47 anos, foi contratada como estoquista na Rede de Farmácias São João. Ela trabalhou por 15 anos como microempresária na área de panificação, produzia alimentos para eventos e com a pandemia viu o negócio falir.

“Tive que ir em busca de um emprego aos 47 anos. Mentalizei que iria trabalhar na São João e deu certo, estou na empresa há 3 meses. Tinha receio de conseguir um lugar no mercado de trabalho por ter mais de 40 anos e sem experiência, mas fui muito bem recebida e estou muito feliz por estar aqui”, comemora Janete.

Mulheres em espaços de trabalho considerados “masculinos”

Se competir com os homens no mercado de trabalho representa um desafio para as mulheres, ocupar funções consideradas masculinas ou liderar equipes formadas por homens são obstáculos a serem vencidos.

Gabriela Wielande começou a trabalhar na Rede de Farmácias São João em 2015, na recepção do Departamento Pessoal. Posteriormente, foi promovida para o setor de Obras e após quatro anos recebeu o primeiro cargo de gestão. “Foi meu maior desafio dentro da empresa, pois iria iniciar algo que eu nunca havia feito, a responsabilidade de ser líder e exemplo de uma equipe”.

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Atualmente, Gabriela é gestora Sênior de Logística da Rede de Farmácias São João e lidera uma equipe de 90 pessoas, sendo 90% homens. No setor, onde acontece o recebimento de produtos de revenda, ela também trabalha diretamente com os fornecedores e transportadores.

“Aqui eu tive a certeza de que mulher pode ocupar qualquer lugar que ela desejar. Eu continuo com o mesmo brilho nos olhos da menina quando começou na empresa, com o mesmo sentimento de gratidão para aquele sim da contratação e com as pessoas que estiveram ao meu lado ajudando a trilhar minha história aqui dentro. Como nosso presidente da empresa diz: nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos”, conclui Gabriela.

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