Pioneira no setor de biomedicamentos no Brasil, a Biomm teve uma receita líquida de R$ 34,3 milhões no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 205,2% na comparação anual. O crescimento foi impactado pela comercialização do Ghemaxan, anticoagulante indicado para tratamento da trombose venosa profunda e da embolia pulmonar.
Outros medicamentos que auxiliaram nesse aumento de receita foram o Herzuma, para câncer de mama; Afrezza, única insulina inalável do mundo; e as insulinas Wosulin e Glargilin. Além disso, fechou um acordo de exclusividade com a farmacêutica estadunidense CytoDyn para um potencial fornecimento do medicamento Leronlimabe no Brasil.
O lucro bruto da companhia aumentou 129% nos primeiros seis meses de 2021 quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Contabilizando apenas o segundo trimestre, o crescimento foi de 270%.
“A companhia segue ainda na realização de novas parcerias estratégicas com o objetivo de ampliar seu portfólio de medicamentos biotecnológicos, incluindo a possibilidade de tratamentos relacionados à Covid-19”, afirma o CEO Heraldo Marchezini.
Exemplos dessas parcerias são as que foram formalizadas no ano passado, como o acordo de exclusividade de licenciamento, fornecimento, comercialização e distribuição do medicamento biossimilar Teriparatida, indicado para o tratamento da osteoporose, junto à Enzene Biosciences, e a parceria com a biofarmacêutica chinesa Bio-Thera para vendas do Beyacizumabe, destinado ao tratamento de vários tipos de câncer.
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