A Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly internacionais apresentaram os resultados primários do estudo EMPEROR-Reduced Phase III, realizado em conjunto pelas indústrias, que testa a empagliflozina em pacientes adultos, com e sem diabetes, que têm insuficiência cardíaca.
Segundo comunicado, o estudo alcançou o objetivo esperado, demonstrando superioridade do medicamento em relação ao placebo e reduzindo o risco de morte cardiovascular ou hospitalização por insuficiência cardíaca. Com isso, submissões regulatórias devem ser feitas ainda em 2020.
Resultados do estudo
O médico e presidente do Comitê Executivo do Programa EMPEROR, Milton Packer, dá mais detalhes: “Os resultados do estudo indicam que os inibidores da proteína SGLT2 têm o potencial de se tornar um novo padrão de atendimento para essa doença, o que será uma adição significativa aos tratamentos atualmente estabelecidos”.
Waheed Jamal, vice-presidente corporativo e chefe de medicina CardioMetabólica da Boehringer Ingelheim, complementa: “Uma em cada cinco pessoas pode desenvolver insuficiência cardíaca durante a vida, por isso é muito encorajador ver esses resultados positivos do estudo EMPEROR-Reduced, demonstrando que a empagliflozina melhora os resultados da insuficiência cardíaca”.
Próximo estudo
Um segundo estudo, intitulado EMPEROR-Preserved, explorará o efeito da empagliflozina na morte vascular e na hospitalização de adultos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, mas os resultados estão previstos para o próximo ano.
Os dois estudos fazem parte do programa EMPOWER, que representa a união das duas indústrias para a realização da análise dos inibidores da proteína SGLT2 e explorar mais sobre o impacto da empagliflozina na vida das pessoas com condições cardio-renais-metabólicas.
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