Eurofarma seleciona 16 projetos científicos no 1º EmergeLabs

EmergeLabs é promovida pela Eurofarma
Foto: iStock

A Eurofarma anunciou, no início de julho, os 16 projetos que foram selecionados para o Programa de aceleração EmergeLabs. O objetivo é levar trabalhos da bancada acadêmica para o mercado, auxiliando no desenvolvimento do ecossistema de inovação e saúde.

Programa EmergeLabs

Ao todo, foram 70 projetos inscritos de faculdades como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Todos foram avaliados seguindo critérios como impacto, criatividade, audácia, atualidade e comunicação.

Entre as equipes selecionadas, a maioria é composta por professores, estudantes e pesquisadores de mestrado, doutorado e pós-doutorado. “Dos 16 participantes desta edição, nove são liderados por professores em conjunto com seus alunos, o que demonstra a alta qualificação, experiência e conhecimento técnico relacionado ao projeto de pesquisa”, explica a vice-presidente de Inovação da Eurofarma, Matha Penna.

O presidente da Emerge, Guilherme Rosso, revela que, entre os projetos escolhidos, estão pesquisas de novos fármacos, terapias e análises clínicas. “Buscamos oferecer os melhores mecanismos para ajudar estas equipes a desenvolverem seus projetos e, assim, tornar realidade a chegada dos mesmos até o mercado”, comenta.

Formações para ajudar as equipes

A partir de agora, os membros terão quatro rodadas de formação na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, incluindo mentorias que atendem e apoiam as necessidades de cada equipe.

Participante de um dos projetos selecionados, a bióloga, mestre e doutora pela USP, Camila Squarzoni Dale conta que o seu projeto visa o desenvolvimento de novos analgésicos por meio de interações proteína-proteína. Ela conta que a primeira formação ajudou seu time a identificar como realizar a translação do projeto acadêmico para uma realidade mercadológica.

“Na verdade, o programa traz essa modificação, essa transformação da possiblidade de a gente olhar para o que estamos fazendo com a translação de verdade. É o que estamos aprendendo aqui”, explica Camila.

Outro participante do EmergeLabs é o farmacêutico, mestre e doutor pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Danilo Damasceno Rocha. Ele, que realiza uma pesquisa na área de oncologia experimental, conta que a formação o ajudou a entender o que as empresas estão procurando.

“Temos a ideia de um plano incial, mas estamos aprendendo o que pode ser pivotado, mudado, aprimorado, pensando lá no cliente final. Temos cabeça de cientistas e temos que olhar lá na frente, ter uma mudança de mindset”, revela Rocha.

Etapa final da EmergeLabs

O último encontro e a apresentação final dos projetos selecionados acontecerão no dia 6 de agosto. O showcase será aberto ao público, quando os participantes poderão apresentar suas ideias. Para mais informações, acesse o site.

Veja também: Eurofarma reforça presença no Chile com aquisição da Medipharm

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