Melanoma representa 3% dos casos de câncer de pele no Brasil

Exposição excessiva ao sol pode gerar melanoma
Foto: freepik

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A exposição excessiva ao sol e fatores genéticos podem ser as causas relacionadas ao câncer de pele. Com isso, as pessoas com histórico familiar podem ter maior risco de desenvolvê-lo. Dezembro é o mês de conscientização da doença, conhecido com Dezembro Laranja.

O câncer de pele pode ser classificado como melanoma e não melanoma, também conhecido como carcinoma basocelular e espinocelular.

Melanoma

O primeiro é o menos frequente, representando 3% dos casos no Brasil. Contudo, pode ser mais agressivo, com risco de metástase. Caso seja descoberto na fase inicial, o prognóstico pode ser bom.

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que há cerca de 4,2 mil novos casos em homens e 4,25 mil em mulheres. A Região Sul é onde se concentra o maior número de casos em pessoas de pele clara.

Carcinoma basocelular

É o tipo mais comum da doença, sendo equivalente a aproximadamente 80% dos casos. Pode ser mais agressivo localmente, mas tem evolução mais lenta. Apresenta-se por meio de pintas, manchas, nódulos ou feridas na pele.

Carcinoma espinocelular

Tem origem na camada mais superficial da pele, mas pode aparecer também em mucosas e até em áreas de cicatrização prolongada, como uma ferida que nunca fecha. É mais comum aparecer nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como roto, orelhas, lábios, pescoço e dorso da mão.

O INCA estima que, para cada ano do triênio 2020-2022, sejam diagnosticados no Brasil 176.930 casos de câncer de pele basocelular e espinocelular, sendo 83.770 em homens e 93.160 em mulheres.

Método ABCDE

Fernando Amato, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, orienta a busca por um especialista quando encontrar as seguintes alterações em uma lesão ou pinta suspeita. É o método ABCDE.

A – Assimetria: quando uma parte da lesão é diferente da outra

B – Borda: irregularidades no contorno

C – Cor: cores diferentes na mesma pinta ou lesão

D – Diâmetro: quando for maior que seis milímetros

E – Evolução: perceber se a lesão apresenta crescimento, muda de formato ou cor.

Outras recomendações são usar filtro solar diariamente, evitar ao máximo queimaduras solares durante a infância, não esquecer de aplicar o filtro solar em áreas mais escondidas e usar óculos de sol e chapéu.

Veja também: Doenças de pele: conheça as mais comuns durante o verão

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