Metade dos sobreviventes de ataques cardíacos não controlam níveis de colesterol

Colesterol alto pode levar a infartos
Foto: shutterstock
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Uma pesquisa realizada pela KRC Research revelou que 44% dos sobreviventes de um ataque cardíaco não monitoram regularmente o nível sanguíneo do colesterol ruim, chamado de LDL. Além disso, um a cada três entrevistados não sabe qual deve ser a quantidade adequada da substância do sangue.

A pesquisa foi realizada com 3,2 mil pessoas. Dessas, 250 eram brasileiras.

Consequências do colesterol ruim

O estudo mostra ainda que quase 90% das pessoas com colesterol alto não associam a condição ao risco de ter outro evento cardiovascular. O diretor médico da MedLevensohn, Alexandre Chieppe, explica que altos níveis de colesterol podem causar agressões às paredes das artérias porque a gordura adere ao local, dificultando a passagem do sangue, o que resultaria na obstrução ou rompimento das artérias. “Portanto, amplia as chances de infarto nos pacientes”, diz.

O diabetes

A grande quantidade de açúcar no sangue também pode causar problemas nos vasos sanguíneos, olhos, rins e também infarto. Por ano, no Brasil, cerca de 360 mil óbitos estão associados a doenças cardiovasculares. “Segundo o DataSUS, a quantidade de mortes por infarto agudo do miocárdio saltou de uma média de 55.900 casos em 1996 para 92.657 em 2017”, revela Chieppe.

Como evitar complicações cardiovasculares

O médico explica que os bons hábitos de vida podem ajudar a reduzir problemas de coração e auxiliar no combate à depressão e à ansiedade. Isso pode ser feito por meio da adoção de práticas de vida saudáveis, como fazer atividades físicas, ter boa alimentação e não fumar.

Além disso, é possível fazer o monitoramento com aparelhos certificados, como o Luna Duo, da MedLevensohn. O gerente de projeto de Assistência Farmacêutica, Frederico Theobaldo, explica como ele funciona: “Com uma simples picada no dedo, ele realiza o cálculo dos valores de colesterol e glicemia no sangue, sendo possível observar esses dois importantes fatores de risco para problemas cardiovasculares”, finaliza.

Veja também: Obesidade e o cuidado farmacêutico

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