A distribuidora Profarma acaba de divulgar os resultados do segundo trimestre de 2019. Nesse período, a receita bruta atingiu a marca de R$ 1,3 bilhão, representando um crescimento de 13% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Crescimento em todas as áreas
O Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrou um aumento de 11% em relação ao segundo trimestre de 2018, chegando a R$ 31,8 milhões. Já no período acumulado entre junho de 2018 e julho de 2019, somou R$ 103,7 milhões, tendo uma alta de 67%.
Redução de pontos importantes
Já as despesas financeiras líquidas foram reduzidas em R$ 1,3 milhão em comparação com o mesmo período de 2018. Com isso, o lucro líquido foi de R$ 2,3 milhões, 53,3% maior que o lucro de R$ 1,5 milhão de 2018.
A dívida líquida consolidada ficou em R$ 448,5 milhões, em função do reajuste anual nos preços dos medicamentos autorizado pelo governo em março. O indicador ficou equivalente a 4,3 vezes, representando uma redução de 28,5% em comparação com o índice do ano passado.
O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Profarma, Max Fischer, fala sobre a evolução dos resultados operacionais. “Essa é a primeira vez, depois de anos, que o fluxo de caixa de um segundo trimestre do exercício apresenta geração positiva de caixa a partir das atividades operacionais: R$ 21,8 milhões no trimestre. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento do caixa gerado nas operações foi de R$ 51,3 milhões, uma vez que, no 2T18, as atividades operacionais levaram à aplicação de caixa de R$ 29,5 milhões”, explica.
Outros dados da Profarma
O ciclo de caixa apresentou redução de 1,5 dia no período, atingindo 28,9 dias, totalizando uma diminuição de 3,2 dias nos estoques. O menor ciclo de caixa representou redução de capital de giro de R$ 20 milhões.
Além disso, o faturamento médio por loja foi de R$ 504 mil, com evolução de 5,4% em relação ao registrado no segundo trimestre de 2018. O tíquete médio foi de R$ 46,10, equivalente a um crescimento de 9%.
O ganho de eficiência operacional se reflete no Ebitda de R$ 7,6 milhões do trimestre, 29,5% superior ao do último ano, ainda que tenha tido uma redução líquida de 16 lojas no decorrer dos últimos 12 meses, totalizando 198 lojas.
A contribuição atingiu 7,9%, 0,5 p.p. acima e quase 2,0 p.p. superior à do primeiro trimestre do ano.
As informações completas, você encontra aqui.
Veja também: Brasil é o 4º no ranking dos sorrisos, mas não sabe como abordar o consumidor